Sydney Opera House

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Sobre a viagem



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Não é novidade que as viagens Portugal-Austrália são caras. Então para quem viaja nesta altura do ano, não há muito por onde fugir aos preços altos.
Este ano, para podermos estar presentes em eventos familiares importantes, tínhamos mesmo que viajar para Portugal em Agosto e a procura dos bilhetes foi coisa para nos deixar preocupados. Andámos a comparar preços durante meses e a estudar diferentes opções, até que um dia encontrámos uma boa solução, enquanto pesquisávamos opções de rotas no skyscanner. Na altura havia uma promoção da AirAsia para a Malásia e comprámos logo essa parte da viagem. Depois tratámos da outra "metade" do percurso e o resultado final foi um preço total mais simpático do que se tivéssemos comprado a viagem toda junta.
Claro que, sendo esta a primeira vez que comprávamos as viagens assim, não sabíamos como ia correr, por isso íamos cautelosos.

Pontos a considerar:
- A AirAsia é uma companhia low-cost, por isso tivemos que pagar as malas de porão que não estavam incluídas no preço do bilhete e ficámos um pouco mais limitados em relação ao peso que podíamos levar. Sendo uma low-cost, há uma série de outras coisas que não estão incluídas e têm que ser pagas à parte, como as refeições e snacks, kit de manta e almofada e até mesmo o entretenimento (tablet com filmes e jogos). Todas estas coisas podem ser reservadas online ou a bordo a preços baixos. Nós reservámos as refeições, levámos casacos e dispensámos o entretenimento porque queríamos aproveitar essa viagem para tentar dormir. Quanto às refeições, a reserva online é essencial, pois quem não reserva fica sujeito ao que sobra, o que como pudemos constatar não era muito...
- Não esquecer que pode sempre haver algum atraso no primeiro voo que comprometa os seguintes. Nós deixámos umas boas horas de escala na Malásia para garantir que tínhamos tempo de apanhar as malas, passar pela imigração, mudar de terminal e fazer novo check-in sem grandes stresses.
- Neste caso é sempre bom ter um seguro de viagem que cubra imprevistos, como a perda das malas ou de algum dos voos. Nós temos um cartão de crédito que inclui esse tipo de seguro, que usamos sempre para comprar viagens.

O modesto interior do avião da AirAsia
Instant Noodles, uma das poucas opções quando as refeições quentes acabaram
Os voos seguintes, na KLM pareciam um luxo em comparação. Acho que foi a primeira vez que realmente gostei da comida que serviram no avião, os lugares eram confortáveis e o entretenimento variado e actual. Muitos pontos positivos para esta companhia.

No geral não tivemos problemas com a viagem. Claro que o primeiro voo numa low-cost não foi tão confortável como o seguinte, mas não foi mau de todo e fez-se bem.
Só não aconselhamos este sistema a quem não está habituado a viajar ou a quem viaja com crianças pequenas, porque realmente o conforto não é o mesmo e há uma maior probabilidade de acontecer algum imprevisto. De resto, para quem quer poupar uns trocos nas viagens, esta é uma opção a considerar.

De volta a casa



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Quase uma semana depois de aterrarmos, o jetlag está finalmente controlado (estava difícil de acertar com os sonos desta vez!) e passada a confusão dos primeiros dias, entramos agora no espírito de férias.
Já deu para matar as saudades de casa, da família mais próxima e da comida. Agora começam as andanças para rever os amigos, conhecer os novos rebentos e visitar todos os familiares, com umas pausas no meio para praia e relax.

Tudo a correr bem e ainda não nos atrapalhámos com a mudança de mão na estrada, mas não nos safámos de cometer algumas gafes de emigrante:
  • Ele: Tenta pagar um café com dólares australianos no primeiro dia
  • Ela: Diz “thank you” ao senhor que lhe segura a porta no restaurante
  • Os dois: Ligam as escovas no carro em vez dos piscas

Antes de uma viagem de avião



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...evitar a todo o custo:

- Notícias da actualidade*
- Reportagens sobre desastres de aviação*
- Programas sobre Engenharia Aeronautica*


* Exactamente o género de programas que ele teima em querer ver ultimamente...

Diz-me onde moras, dirte-ei quem és



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Eu já sabia que por aqui havia as zonas dos "ricos" e as dos "pobres". E não estou só a falar do tamanho das casas ou da beleza da vista, mas também das diferenças no preço de coisas como a comida ou a gasolina em subúrbios diferentes.

Quando morávamos perto da praia, lembro-me perfeitamente de evitar o supermercado lá da zona, porque tinha preços bem mais altos do que o da mesma cadeia que ficava um bocadinho mais longe (a apenas 5 minutos de carro ou autocarro).
Também já tinha reparado que os preços dos medicamentos variam de farmácia para farmácia, não há aquela coisa de o preço vir marcado na embalagem. Daí que já tenha pago valores diferentes num medicamento que compro regularmente.
Mas não estava preparada para a surpresa que tive há dias, quando precisei de o comprar e, por mero acaso, me encontrava em Bondi. O mesmo produto ficou uns 30% mais caro do que se o tivesse comprado em Marrickville, onde costumo ir.

Dou graças a todos os santos por vivermos numa zona com preços mais acessíveis, mas constato que definitivamente não pertencemos à classe dos ricos...

Meu querido mês de Agosto



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* Agora sim, somos emigrantes à séria!
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