Sydney Opera House

Sydney Opera House

Aventuras na cozinha



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Um Natal sem peripécias culinárias não era Natal!

Estava combinado eu levar uma sobremesa para o jantar de Natal e eu andava há dias a sonhar com tarte de natas, por isso achei que era uma boa ideia. Na véspera fui ao supermercado abastecer-me dos ingredientes que precisava. Gente a correr pelos corredores, choques de carrinhos, prateleiras vazias, e filas, muitas filas. E no meio disto tudo, a tragédia - não havia folhas de gelatina! Ainda olhei para a gelatina em pó mas decidi não arriscar.
Fiquei parada no meio do corredor a pensar numa alternativa até que tive a ideia brilhante de fazer uma pavlova. Afinal até é uma receita típica do Natal na Austrália... Que me lembre só tinha feito pavlova uma vez, o que é que podia correr mal? 
Tudo parecia bem até ter posto o tabuleiro no forno. Entretanto, tinha que voltar a sair para ir comprar um prato (don't ask...) e ele estava a apressar-me porque queria ir cortar o cabelo. Acabei por desligar o forno um pouco antes da hora prevista e saímos. Quando voltámos vimos o resultado da pavlova. Pelos vistos não coseu bem e houve um grande colapso no centro. Tão mau que não dava mesmo para disfarçar. Um desastre!
Eram 4 da tarde, o jantar era às 7 e eu comecei a entrar em pânico. Não tinha ingredientes para fazer outra coisa, não queria voltar à confusão do supermercado e já não me sobrava muito tempo. Felizmente a mercearia do chinês do outro lado da rua estava aberta e tinha ovos! Nova mudança de planos e a sobremesa passou a ser um pudim. Desta vez correu bem, estava uma delícia e toda a gente gostou. Vamos ignorar o facto de eu ter comprado um prato redondo e o pudim ser rectangular…

E para que não pensem que estas coisas só me acontecem a mim, no almoço do dia 25 havia um cheesecake que virou uma espécie de mousse, porque a cozinheira também não encontrou folhas de gelatina e arriscou com a gelatina em pó. Ainda não percebemos se estava esgotado por ser Natal ou se não se vende mesmo gelatina em folha na Austrália…

Peripécias à parte, tivemos um bom Natal. Comemos bacalhau, camarão, peru, o belo do fiambre e sobremesas que nunca mais acabavam. Telefonemas à família, skype com os bebés, prendinhas na mini-árvore, consoada e almoço de Natal em boa companhia. Não tivesse chovido o dia 25 inteiro e tinha sido perfeito! 
Para o ano há mais! :)

Note to self



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Da próxima vez que planeares fazer uma receita com um ingrediente específico que nunca compraste na Austrália, não esperes até à véspera do evento para ires ver se há no supermercado local.

Bom, mudança de planos...

Natal



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Este ano demorei um bocadinho a entrar no espírito Natalício.
Talvez tenha a ver com o facto de estar calor e o meu cérebro achar que ainda é
Agosto, ou com o facto de estarmos longe das crianças que entretanto chegaram à família (que ainda são pequeninos para perceber o que é o Natal, mas mesmo assim gostávamos de estar com eles nestes dias).

Mas assim que soube que ia dar o "Sozinho em Casa" na noite de 24 senti-me logo melhor. Afinal o Natal aqui não é assim tão diferente do de Portugal :)

2014 no nosso frigorífico



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Quando chego a casa vejo sempre o correio. Já me habituei aos quilos de publicidade que entopem a pequena caixa e por isso normalmente dirijo-me logo ao balde da reciclagem com um molho de papel na mão, mas no outro dia, no meio dos 1001 folhetos de supermercado, encontrei um calendário de 2014 com íman.
- Olha que útil! - pensei
E levei-o para pôr no frigorífico.

Dias depois, chega ele a casa com outro calendário do género na mão e vai pô-lo no frigorífico, ao lado do outro. A cena repete-se e quando dou por mim tenho calendários na cozinha para dar e vender!
Haverá alguma promoção deste tipo de publicidade ou todas as imobiliárias tiveram a mesma ideia este ano?

Simplificar



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Antes de virmos para a Austrália já vivíamos juntos há uns anos, tínhamos comprado e mobilado uma casa pouco tempo antes e por isso tínhamos um volume considerável de tralhas coisas.
Quando decidimos vir para a Austrália fomos obrigados a simplificar. Reduzimos as nossas posses ao essencial e trouxemos connosco apenas uma (grande) mala cada um.

Fomos viver num T0, sem espaço para acumular muita coisa e mesmo assim ao fim de 2 anos o que não nos parecia quase nada afinal por pouco não cabia no espaço de arrecadação que alugámos para os meses que íamos estar fora.

Quando chegámos a Portugal e voltámos à nossa casa, a primeira coisa que me fez confusão foi a quantidade de coisas inúteis que fui encontrando em cada gaveta que abria. Então no segundo dia das férias já estava a inspecionar tudo e a encher sacos com coisas que já não me interessavam.

É que tornar-nos nómadas tem destas coisas, andamos com a casa às costas e por isso aprendemos a viver com menos e a ser mais selectivos nas coisas que achamos que nos fazem falta. E o essencial, que antes era uma casa cheia de coisas, hoje é apenas uma mala de roupa, um computador com acesso à internet e um conjunto de memórias. E não é que até sou mais feliz assim?

Aventuras nos transportes III



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Eu não me considerava uma má condutora. Em Portugal fazia a minha vidinha normal, conduzia todos os dias e nunca tive nenhum acidente. Sempre fui super cuidadosa e atenta na estrada.

Desde que vim para a Austrália, virei uma naba ao volante. Primeiro por causa da mudança de mão. Cheguei a conduzir o nosso primeiro carro algumas vezes mas levava sempre com o pendura a dar dicas - "olha que estás muito próxima dos espelhos", "põe-te mais no meio da estrada", "olha que não é por aí, onde é que vais?" - e conduzir passou a ser uma actividade demasiado stressante para mim.

Depois eram os caminhos. O meu sentido de orientação, que já era péssimo, piorou um pouco com estas ruas de zonas residenciais todas iguais, casinhas gémeas umas a seguir às outras, poucos pontos de referência, uma complicação! Posso fazer o mesmo percurso dezenas de vezes e se tiver que explicar o caminho continuo a não o saber fazer.

Para ajudar, o carrito maneirinho que tínhamos inicialmente, foi rapidamente trocado por uma ute, o carro mais horrível de conduzir que já me passou pelas mãos. Ele adora-o, que tem muito espaço para as ferramentas, que tem estilo, que é um V8... Já eu não lhe posso pegar. É que além de ser um carro comprido, também é baixinho, o que o faz com que eu acabe sempre por tocar no passeio em qualquer lado, nas minhas tentativas atabalhoadas de o estacionar.

No outro dia, com os nervos de ter tocado outra vez no passeio, perdi a concentração e fui enfiar-me na rua em contra-mão. Felizmente foram só uns metros e não apanhei ninguém de frente mas não ganhei para o susto e jurei para nunca mais. Ele ralhou comigo mas lá me perdoou por lhe ter posto (mais) um risco na sua preciosa ute, e continua a insistir que tenho que conduzir mais vezes para me habituar. Mas eu tenho sérias dúvidas que algum dia me vá habituar a conduzir o raio deste carro...

Carr(inh)o n˚ 1
Carro n˚ 2

Novo visual



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Não, não se enganaram no site.
O blog mudou de cara mas o conteúdo é o mesmo. Curiosidades do dia-a-dia down under, as nossas peripécias por cá (ou as minhas, para ser mais precisa), passeios, desabafos e comemorações, o do costume!
Apenas estávamos a precisar de mudar porque o layout anterior, escolhido há quase 3 anos, já estava ultrapassado. Espero que gostem do novo visual :)

Como a Austrália me tornou numa "chica-esperta"



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Já deve ser do conhecimento geral a minha capacidade de atracção de problemas estúpidos. Mas quem me conhece bem sabe que, apesar do meu habitual ar sereno, também sou capaz de rodar a baiana se me tentam enganar.
Ora aqui na Austrália já tive que resolver um sem fim de problemas burocráticos e chatices, nunca causados pela minha pessoa. Além das mil e uma situações com o processo do visto, deixa cá ver com que mais tive que me chatear:
  • A imobiliária queria que pagássemos o gás dos vizinhos todos
  • Outra imobiliária recusava-se a devolver-nos uma parte do bond (a caução) com acusações falsas de rendas em atraso. Esta foi particularmente chata de resolver porque estávamos em Portugal, demoraram uns 2 meses mas lá nos devolveram o dinheiro. Nenhum pedido de desculpas pelo erro deles, nada.
  • O meu empregador deu o meu nome para a Super com uma letra a mais e eu tive que andar com formulários de mudança de nome e a certificar documentos e mandá-los pelo correio para poder resolver o problema.
  • O embróglio com a companhia do telefone para mudar o nome da conta
  • O funcionário que me activou a conta da Internet num nome diferente do meu (again!) e que me obrigou a ficar com um username com nome de outra pessoa, porque agora já está associado à conta e não dá para alterar. Grrrr!
Mas isto não ia ficar por aqui, a minha vida precisa deste tipo de emoção constantemente.
Então há um mês atrás fiz o novo contrato de Internet. Para não variar, houve uma série de problemas com a encomenda do serviço e depois a tal confusão com o meu nome e username. Eu já estava chateada com aquilo, mas esta companhia dava-me um desconto por já ser cliente com o telefone e por isso continuei com eles. Mas heis que 15 dias depois da instalação recebo uma factura de $170 para pagar. Aquele valor não podia estar certo mas a factura não vinha discriminada, dizia apenas "despesas".
Mais uma vez lá tive que ligar para o call-center e falar com vários operadores até encontrar alguém que percebia do assunto. Estavam a cobrar-me coisas indevidamente, tal como eu suspeitava. Mas com a minha calma e poder de persuasão (que nem sei onde fui buscar), acabei a chamada com um desconto não só do que estava a ser mal cobrado, mas também do valor da instalação, como compensação pelos problemas anteriores. Foram $98 que voltaram para o meu bolso.
Pergunto-me quantas pessoas não pagam e calam sem saber que estão a ser roubados...

E eu, que já trabalhei numa área de apoio ao cliente onde lidava com reclamações diariamente e que não podia com aquelas pessoas que se achavam no direito de exigir o que quisessem sem razão nenhuma, agora virei um deles.

Aventuras nos transportes II



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Ia eu uma tarde no autocarro para a cidade, quando entram dois homens com ar de sem-abrigo, mau aspecto, a falar alto e com um bafo a álcool que se topava a milhas.
Sentam-se em bancos diferentes (não por falta de lugares) e lá vão conversando aos berros um com o outro, com aquele discurso enrolado de quem está com os copos.
Admirei-me por o motorista não os ter posto fora, já vi outros expulsarem passageiros por menos...

Entretanto, um deles pergunta a um passageiro que mexia no telemóvel, se podia fazer uma chamada.
- Deixei o telefone em casa e não tenho como falar com o meu amigo. Podes marcar aí um número para mim? - perguntou o bêbado
- Está bem, qual é o número? - responde o passageiro
E nisto vejo-o marcar o número e passar o iphone para as mãos do bêbado com a maior descontracção.
Ele lá, aparentemente, falou com o amigo e devolveu o iphone ao dono.

Das duas uma, ou eu ando a perder a fé na humanidade e já só vejo os defeitos e os perigos, ou há pessoas muito mais amáveis e compreensivas do que eu. É que passar um objecto pessoal (e de valor) para aquelas mãos era a última coisa que eu faria...

"Sydney's Wild Weather"



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Depois de meses de seca que culminaram num grande número de incêndios no nosso estado, a chuva resolveu dar o ar de sua graça. E veio em força, com tempestade, trovoada, mini-tornados (nada na nossa zona, felizmente) e um dilúvio que parece não ter fim.

E eu não tenho galochas. Posso hibernar até ao Verão?

Trovoada assustadora!
Ah, que belo dia para um passeio de ferry com os miúdos...
Dei graças a todos os santinhos por não morarmos numa zona baixa!

Imagens: Sydney Morning Herald

My Party Design



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Passaram 2 anos desde que abri a minha loja no Etsy.
Tudo começou como uma brincadeira, uma forma de ocupar o meu tempo numa altura em que estava entre trabalhos. Mas a pouco e pouco o projecto foi crescendo e hoje posso dizer que, mais do que um hobby,  o My Party Design é o meu pequeno negócio.

Eu adoro o Etsy e os clientes que lá tenho tido, mas sabia que o facto de ser preciso ser membro para se fazer uma compra no site deixava muitos potenciais clientes de fora.
Estava na altura de acompanhar o crescimento deste projecto e a criação de um website próprio com loja online foi o próximo passo.
Nas últimas semanas tenho andado entretida a pôr tudo em ordem e hoje posso finalmente anunciar que estou online em www.mypartydesign.com.

Vou manter a loja no Etsy, mas agora também posso receber encomendas através do meu próprio site.
Venham visitar-me!

Entretanto…



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Chegou Novembro e passou-se mais um aniversário. 
Com ele veio a encomenda da praxe, que a super organizada da minha irmã faz questão de enviar por esta altura, já com prendas de Natal e tudo (como é que ela consegue?). A mãe também mandou uns miminhos. São umas queridas. Obrigada!


Mas o mais desejado dos presentes este ano era outro e o meu desejo foi concedido precisamente no dia dos meus anos: voltei a ter Internet em casa!
Voltámos a estar ligados ao mundo e voltaram as sessões de skype mais frequentes, para irmos matando as saudades e vermos os sobrinhos a crescer.

Por aqui a vida segue no ritmo habitual. Continua o tempo iô-iô, ora estão 30 graus à sombra, ora chove torrencialmente. Ontem até tivemos direito a relâmpagos e trovoadas pela noite fora. Nada a a que já não nos tivéssemos habituado nestes 2 anos e meio de Austrália. Daqui a nada o tempo muda outra vez e o Verão vem para ficar (assim o esperamos).
 

E porque mais vale tarde do que nunca…



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Demorou mas este fim de semana lá fizemos o House Warming da nossa nova morada. Para quem não sabe, o House Warming é uma festinha que se faz quando alguém se muda, para dar a conhecer a casa nova.

Por cá foi só um pequeno convívio, já que mudar de casa começa a deixar de ser uma grande novidade, mas não pude deixar passar a oportunidade de usar um dos meus temas de festa para enfeitar a mesa dos petiscos. E não é que até ficou fofinho?



Mais deste tema no álbum do Facebook e na loja.

Estado de Emergência



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Os incêndios continuam nas Blue Mountains e prevê-se que a situação ainda piore antes de melhorar. Hoje voltam os ventos fortes e o calor intenso e ainda há 59 incêndios activos em NSW, vários ainda por controlar. As imagens que vamos vendo na TV são desoladoras. Os bombeiros dizem que as condições hoje vão ser "as bad as it gets".

Imagem daqui
Imagem daqui
Este sobrevivente já está com os donos 
Entretanto foram apanhados vários miúdos suspeitos de atear fogos, o mais novo de 11 anos (!). Inacreditável. Crianças a atear os piores incêndios de sempre desta zona!
Hoje nas notícias diziam que o tal miúdo de 11 anos, acusado de atear 2 dos fogos que ainda ardem, já foi presente a tribunal e está agora em prisão domiciliária. Oi? Acho inacreditável que não se responsabilizem estes delinquentes em conformidade com os crimes que cometem. Sim, são crianças, mas vejamos: arderam hectares de terra, perdeu-se a beleza natural de um sítio que atraía muitos visitantes ao longo do ano, centenas de pessoas perderam tudo o que tinham, animais morreram no fogo, há pessoas feridas e pelo menos uma fatalidade, vieram bombeiros e meios de outros estados da Austrália, milhões de dólares de prejuízo, e os fogos ainda ardem e continuam a causar danos. E o castigo que se dá a um dos responsáveis por tudo isto é pô-lo em casa, sem ir à escola, provavelmente no sofá a ver televisão ou a jogar playstation. Sim, é uma criança, mas não me parece que dar-lhe umas férias em casa o faça perceber a gravidade das suas acções. Espero sinceramente que os pais desse miúdo o castiguem como deve ser, já que a justiça não o faz.

Entretanto há centenas de voluntários a combater os fogos, outros tantos a cozinhar e a cuidar dos bombeiros e de todos os que perderam as suas casas e estão agora em abrigos temporários. E que tal educar e responsabilizar? Pôr estes miúdos a ajudar a remediar a asneira que fizeram?
Já era suficientemente frustrante saber que alguns destes fogos provavelmente teriam mão humana, mas agora ainda mais, ao saber que foram miúdos e que vão sair praticamente impunes...

Bush Fires



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Saí de casa pela manhã. Estava sol e previa-se mais um dia de calor, como vamos tendo esporadicamente, com temperaturas uma dezena mais altas do que o habitual para esta altura do ano.
À hora de almoço saio à rua outra vez. Ventos muito fortes, daqueles que nos empurram e que derrubam árvores. Estava "nublado", uma espécie de nevoeiro pelo ar e milhares de partículas voavam na direcção dos meus olhos desprotegidos.
Ao longo da tarde o céu "nublado" foi ficando alaranjado e um cheiro a queimado denunciava o motivo. Altas temperaturas e ventos fortes são a combinação perfeita para mais uns incêndios. Olhando para o céu conseguia-se ver a nuvem de fumo a deslocar-se por cima da cidade, primeiro branca, depois cinzenta, cada vez mais escura. Desta vez foi aqui mais perto.

Imagem daqui

Nas notícias à noite não se falou noutra coisa. O nosso estado foi bastante afectado, estima-se que mais de 100 casas arderam. Mostram os residentes aflitos, muitos nem tiveram tempo de tirar nada das suas casas, pessoas desesperadas a quem a Natureza em fúria levou tudo; outros tristes mas conformados, sabiam que viviam em zona de "mato" e que isto podia acontecer. Felizmente até à data não houve registo de vítimas mortais.

Hoje já está mais fresco e o ar um bocadinho mais respirável mas ainda há mais de 20 fogos activos e o tempo urge para os controlar, já que daqui a 2 dias voltam os mais de 30 graus e ventos fortes.
Ainda estamos a meio da Primavera e os bombeiros não têm tido descanso. O Inverno foi mais seco que o habitual, a Primavera e o Verão vão ser mais quentes. Temos muito que agradecer aos bombeiros, que em qualquer parte do mundo são heróis, incansáveis, que arriscam as suas vidas para nos proteger. E esperar que tenham a força e os apoios necessários para acabar com o pesadelo de quem vive naquelas zonas...


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Em Portugal:
     - Tudo bem?
     - Vai-se andando…

Na Austrália:
     - How are you mate?
     - Not too bad…

Não me venham com histórias que os tugas é que são um povo pessimista. Afinal há disto em todo o lado! "Não muito mal"? Lol

Internet de m%&!$ e outros serviços eficientes



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Pois que nem tudo são rosas down under… Sim, isto é um país lindo, cheio de diversidade, cultura e tecnologia. Mas depois há coisas incompreensíveis.
Por exemplo, a Internet neste hemisfério não prima pela qualidade. Até irmos a Portugal, tínhamos uma "pen" recarregável, duma marca um bocado duvidosa, mas com preços acessíveis e sem contratos mínimos de 2 anos (que é coisa que eu abomino). A Internet dava para o gasto, embora tivéssemos que ter cuidado para não chegar ao limite de dados por mês. Era um sistema um bocado pré-histórico, com um apoio ao cliente medonho (tipo call-center na India), mas eu habituei-me e a vida corria bem.
Depois das férias mudámos de casa e de zona. A tal Internet aqui falhava a cada 2 minutos e quando precisei de voltar a carregar, tive a agradável surpresa de descobrir que aumentaram os preços para o dobro (!?).
Estava na hora de dar o braço a torcer e fazer um contrato com uma empresa como deve ser. Então descobri que a companhia dos telemóveis que usamos tinha uns planos bons e que até tínhamos desconto por já sermos clientes. Perfeito! Fui à loja e em menos de nada tinha Internet em casa, certo? Erradooooo!

Vamos recuar uns dias atrás. Quando eu não era residente permanente, não podia ter um plano de telemóvel em meu nome e por isso o meu estava em nome dele. Assim que recebi o visto, fomos fazer a transferência do contrato para meu nome. Uma coisa simples e rápida, pensam vocês (e pensava eu também). Erradoooo!
Disseram-me que o sistema assumia os novos dados em 2 ou 3 dias mas quase 3 semanas depois, quando vou para fazer o contrato da Internet associado ao meu plano de telemóvel (para ter o tal desconto) verifica-se que ainda apareciam os dados do dono anterior. Chegámos a receber 2 facturas para o mesmo período, uma no meu nome, outra no dele. Eu liguei várias vezes para a companhia, falei com vários operadores que lá iam resolvendo um bocadinho de cada vez e aparentemente, depois da última chamada, tinha ficado o problema resolvido. Mas não, vou à minha área de cliente e em que nome está o telefone? Exacto, ainda no dele! Volto a ligar e desta vez a operadora diz-me que as alterações ficarão com efeito daqui a 10 dias (?!). Eu preferia resolver esta embrulhada antes de avançar com o contrato da Internet, e depois ainda tenho que esperar 2 semanas até que um técnico venha finalmente instalar a coisa.

E é isto. Já respirei fundo e contei até 100 mas continuo um bocadinho fula.
É que a Internet é a minha janela para o mundo, o meu meio de comunicação com os que deixei lá longe. Eu podia viver sem televisão, sem comer doces, sem o telefone até, mas não me tirem a minha Internet!!!!


* Valha-me a biblioteca aqui da zona com wifi grátis, onde virei cliente assídua...

Seriously?



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Alguém me arranja um autocolante daqueles "publicidade não obrigado"?
Isto é a dose diária de spam na minha caixa do correio. Ainda ontem tinha visto o correio e levado uma resma de papel directamente para a reciclagem e hoje o cenário repete-se.

É que assim de repente não percebo porque é que eu tenho que receber diariamente folhetos de todas as cadeias de supermercados da Austrália (mesmo os que não existem nesta zona), de lojas de desporto, de mobília, de campismo, de coisas para bebés, de oculistas, de joalharias e de mil e uma imobiliárias e restaurantes com take-away. Mas que chatice!

Das melhores coisas da Austrália



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Mudámos de um T0 para um T1 e a pouca mobília que tínhamos não preenchia a nova casa. Depois da mudança, comprámos o essencial e combinámos ir vendo o resto aos poucos, para não fazer mossa no orçamento.

Uma das coisas que nos faziam falta era um sofá, já que só tínhamos um pequenino de 2 lugares (o único que cabia no T0) e que, agora que podíamos receber visitas, dava jeito ter mais alguns assentos.
Por sorte, um casal de amigos também mudou de casa recentemente, trocaram de sofá e estavam a oferecer o "velho" a quem precisasse, pois iam pô-lo na rua. E lá fomos nós buscá-lo. Um sofá perfeito para a nossa sala, bem estimado, e que combina com o que já tínhamos (as vantagens de toda a gente usar mobília do ikea). Chegámos a casa e um vizinho que nem nos conhecia prontificou-se a ajudar a carregar o sofá pelas escadas, sem nós termos pedido nada! Juro que não estou a inventar :)

Aqui há um sentido de inter-ajuda fantástico. Não há ninguém que não tenha em casa uma mobília ou electrodoméstico em segunda mão. Aqui vende-se barato ou oferece-se o que já não queremos a alguém que precise. Aqui põe-se coisas em bom estado à porta de casa, sabendo que alguém as vai levar e estimar. Também nós já trouxemos coisas da rua e já retribuímos o favor. A nossa casa está cheia de histórias e de doações de quem, no começo desta aventura, nos ajudou a fazer o "enxoval".
A sorte que é morar num país de emigrantes, onde todos nos compreendemos e ajudamos uns aos outros! Priceless :)

Miminhos



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As mães sabem sempre como fazer os filhos sorrir, independentemente da distância que os separa.
A minha esqueceu-se que as estações do ano deste lado do mundo são ao contrário e que aqui já se sente o calor da Primavera, mas isso são pormenores.
Adorei as meias fofas que me apareceram no correio pela manhã :)

Estou maravilhada



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Fui ao médico fazer um check-up. Cheguei ao centro de saúde e estavam umas 2 ou 3 pessoas na sala de espera.
Esperei 5, 10 minutos no máximo e fui chamada ao consultório. A doutora passou-me umas análises e qual não é o meu espanto quando me diz que não tenho que ir a nenhum laboratório, que era só ir ter com a enfermeira na sala ao lado. Assim fiz, não havia ninguém à minha frente por isso também fui logo atendida.
Em meia hora, consulta e análises despachadas, tudo no mesmo local. E eu de queixo caído! O centro de saúde da área onde morávamos antes estava sempre cheio e lá nunca esperei menos de 2 horas para ser atendida, mas aqui foi praticamente entrar e sair. Está bem que este centro não é todo moderno como o outro, mas até ver não tenho razão de queixa da qualidade do serviço. Mudar para longe da praia tem as suas desvantagens (óbvias), mas depois compensa por outro lado. Estou maravilhada!


Happy days



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Quando no meio das resmas de junk mail na caixa do correio (a sério, eles nesta zona abusam mesmo na publicidade) aparece o novo catálogo do ikea :)

E porque as boas notícias vêm aos pares



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Nasceu a nossa sobrinha!

É linda linda e tem umas madeixas de fazer inveja às outras meninas da maternidade. Nunca tinha visto um recém nascido com tanto cabelo!
Obrigada mana e cunhado por nos terem dado esta alegria. Mesmo à distância, esperamos conseguir acompanhar o crescimento da M. e apoiar-vos nesta aventura da paternidade. 


Dois anos e meio depois…



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…de ter chegado à Austrália pela primeira vez, consegui finalmente a Permanent Residency!
Recebi hoje a carta que me atribui o visto pelo qual esperámos tanto tempo e que tantas preocupações nos deu.
Agora já posso entrar e sair do país sempre que quiser sem ter que dar cavaco a ninguém. Passo a ter praticamente os mesmo direitos que os Australianos e os mesmos benefícios na saúde e educação.
Para ser sincera, já nem me lembrava deste assunto e confesso que até nem fiquei tão entusiasmada com a notícia como inicialmente esperava. Assim de repente não muda grande coisa no nosso dia-a-dia, mas podemos finalmente arrumar este assunto, o que é um alívio.


Permanent Residency - check !


Dilemas do quotidiano na Austrália



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imagem daqui

Andava entusiasmada com a ideia de comprar uns vasinhos de ervas aromáticas para pôr no parapeito da janela da cozinha. Mas depois... ouvi uma conversa sobre as inúmeras espécies de aranhas da Austrália e alguns testemunhos de encontros imediatos.
E agora não consigo tirar da cabeça que a terra das plantas me vai trazer aranhas assassinas para dentro de casa…

Talvez eu esteja um bocadinho mais sensível a estes assuntos dos bichos por ter visto saltar uma barata gigante dum buraco (agora tapado) no tecto da casa de banho há uns dias atrás?


Algo está errado quando



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...compras umas botas de salto alto na secção de criança da loja...


Vocês digam-me…



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Esta moda também existe em Portugal ou é só mesmo uma coisa trazida pelos asiáticos para aqui?




Eu quando vi estas fatiotas à venda no mercado pensei, na minha ingenuidade, que as pessoas quando muito usavam isto como pijama de Inverno. Mas não, cada vez vejo mais ursinhos, dragões, hello kittys e afins passeando muito normalmente pelas ruas nestes trajes.
Será que também tenho que aderir?

Procurar casa outra vez? Oh não!



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Chegámos a Sydney "sem abrigo".
Como as férias iam ser longas e também há já algum tempo que pensávamos mudar para uma casa maior, resolvemos deixar a casa onde estávamos e procurar outra no regresso.
O facto de até aqui termos morado num T0 ajudou à decisão porque como não tínhamos muita mobília conseguimos enfiar (ainda assim a custo) todas as nossas coisas num espaço de arrecadação barato.

Como os meses de Verão em Portugal são os escolhidos por muita gente para férias, pudemos contar com a preciosa ajuda da S., que partiu para Portugal precisamente na altura de nós voltarmos e nos emprestou o quarto por umas semanas, até arranjarmos um sítio definitivo.

No primeiro sábado desde que voltámos, saímos de casa cedinho com uma missão: ir ver o nascer do sol na praia (o jetlag ainda estava forte) e organizar a manhã que ia ser bem preenchida com inspecções atrás de inspecções. E assim foi, armados com as moradas e com o gps sempre a postos, corremos de casa em casa, agarrando os papéis para aplicação e voando rumo à seguinte. Vimos cerca de 12 casas nesse dia e só 2 é que prestavam... Aplicámos para uma delas.
E qual não é o meu espanto quando na semana seguinte me ligam da imobiliária a avisar que tínhamos sido aceites! Depois da saga que tivemos da última vez, estava mentalizada para uns quantos "nãos" mas afinal foi logo à primeira. Fácil fácil!

Vá, não é nenhum palácio, mas é bem melhor do que o que tínhamos antes. É um T1, está pintado de fresco, com chão novo e cozinha moderna a estrear. E o mais importante, tem lavandaria interna!!! Ahhh...finalmente acabaram-se os sábados com o cesto na fila da máquina de lavar roupa! Agora vamos ter uma só para nós, e dentro de casa! (Quem me lê em Portugal deve achar que estou maluquinha mas isto aqui em casas alugadas é mesmo um luxo tá?)
O único senão é não ter varanda, que também dava jeito, mas isto não se pode exigir demais. Mudamos já no próximo fim de semana!

Ora então topem só o preview dos nossos futuros aposentos.



Hããã? Não é um bom upgrade?

Voltar



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Depois de umas belas e longas férias no nosso Algarve e arredores, voltar à Austrália era uma ideia agridoce. Por um lado havia uma pontinha de saudade de algumas coisas e pessoas que deixámos lá, por outro não nos apetecia nada deixar a família outra vez. Logo agora que o novo elemento aprendeu a reconhecer-nos como o tio e a tia; agora que a minha irmã caminha a passos largos para o final da gravidez; agora que a praia estava boa e que nos voltámos a habituar ao conforto da casa que temos em Portugal...
Mas aceitámos e vivemos a última semana tranquilamente, sem grandes despedidas e sem lágrimas no aeroporto.

Chegámos bem e rapidamente nos adaptámos ao ritmo de Sydney, não sem antes assistirmos a alguns nascer-do-sol por conta do jetlag...
Só custou um bocadinho a habituar-nos à temperatura. Isto de passar do Verão ao Inverno numa questão de horas não é fácil. Claro que antes de partirmos para as férias, o entusiasmo era tanto que ninguém se lembrou que íamos precisar de roupas quentes quando voltássemos. Resultado, primeiro dia a tentar resgatar alguma coisa da pequena arrecadação onde deixámos as nossas coisas antes de partir.
Tendo em conta que o que deixámos foi isto:

Oh não, um monte de tralhas prestes a desmoronar!

...e que ainda não temos casa nova, digamos que encontrar as roupas de Inverno não foi tarefa fácil...
Ao segundo dia já andávamos na azáfama da procura de casa e parece que temos novidades mas isso fica para outro post.
Estamos cá e prontos para voltar à rotina australiana!

Gone shopping



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Um dos objectivos das férias em Portugal era actualizar o nosso guarda roupa, já que na Austrália era difícil encontrar coisas ao nosso gosto a um preço razoável.
Parecia como quando eu era pequena e no início de Setembro, antes da escola começar, íamos a Lisboa comprar roupa para todos na Zara (que na altura não existia no Algarve).

A poucas semanas do regresso, apercebi-me que as férias se aproximavam do fim e roupa nova nem vê-la, por isso fui tratar disso. Com o início das promoções, até consegui encontrar umas coisas mais quentes (e ser a única pessoa a mexer nas secções de casacos e camisolas, claro).


O saldo foi positivo: vários pares de calças, tshirts, camisolas, pijamas, meias e collants, trouxe tudo o que precisava. Só me faltaram mesmo umas botas, mas encontrar umas no Verão era mentira...
Ele também se abasteceu e ainda me bateu aos pontos nos sapatos com os 2 pares que trouxe.
Assim já viemos mais descansados, que não nos vai faltar o que vestir e que ajudámos um bocadinho a economia do país!

Missão cumprida. Para o ano há mais!

O baby shower



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Ainda me lembro daquela sessão de skype, quando a minha irmã me disse que tinha umas fotos para me mostrar e depois me apareceu com as imagens da ecografia na mão.
Ia ser tia!
Acho que nessa mesma conversa lhe perguntei na brincadeira se podia organizar o baby shower, já que me tenho dedicado a essas coisas com o meu projecto My Party design. Ela disse que esse tipo de festas não se fazia em Portugal e que ninguém ia perceber o que era. E nunca mais se falou no assunto...

Mas depois os meses passaram, a barriga cresceu, soube-se que era uma menina e a opinião da minha irmã mudou. Afinal eu até ia estar em Portugal na altura perfeita para tratar de tudo. E assim que cheguei começámos a tratar dos pormenores.

Ela queria um tema de mochos, a condizer com a decoração do quartinho do bebé. Decidimos as cores, desenhei o convite e as decorações de papel e pus mãos à obra. Encomendámos um bolo a condizer com o tema à Marta da Bolos e bolinhos e ficou giríssimo. O resto da comida foi preparada em casa na manhã da festa, numa espécie de linha de montagem onde participaram todos os "habitantes". A minha parte preferida foi montar os vasos de "flores" de fruta.


Foi uma festa cheia de detalhes pensados ao pormenor. Como a minha irmã não queria receber prendas, pedimos aos convidados que trouxessem fraldas e sorteámos um prémio por todos os que o fizeram. À porta estava uma grande caixa decorada para colocar os pacotes, em troca de uma senha para o sorteio.
Também fizemos um tradicional jogo de baby shower, o "nunca digas bebé", que deu aso a muita risada. Cada convidado recebeu um par de molas e na mesinha da entrada estavam emolduradas as regras do jogo. O meu detalhe preferido foram as palhinhas às riscas, com bandeirinhas personalizadas com um mocho e com o nome da bebé.


Também não faltou o tradicional bolo de fraldas como parte da decoração, os banners e os balões! Os convidados foram para casa com um saquinho de gomas personalizado.


Foi uma festa descontraída e divertida que a (quase) tia babada, adorou decorar! 
Visitem a página do My Party design no Facebook e descubram mais sobre o meu trabalho!

Então o que têm feito nestas férias?



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Pois é, já estamos cá há mais de um mês e o blog passou para segundo plano. Têm sido umas semanas intensas, de muitos convívios, de muita (e boa) comida, de muitos mimos da família e de algum relax.

As primeiras semanas foram uma correria para conseguir ver toda a gente e uma overdose de emoções. É que as saudades são tramadas e mesmo sabendo que íamos ficar cá algum tempo, havia aquela pressa de estar com as pessoas de quem sentimos tanta falta nos últimos 2 anos.

Depois seguimos para 2 semanas de passeio pela Europa. Aquilo que nunca tínhamos feito juntos quando morávamos em Portugal. Voltámos esgotados de tanta cultura mas adorámos!

Paris

Roma

Londres

Depois das férias culturais assentámos no nosso Algarve, para uma boa dose de praia, de peixe assado e de outros petiscos com que andávamos a sonhar. E para gozar a nossa casa, claro! Que saudades do nosso enorme sofá, das noites de torneio de "buzz", da nossa cozinha e do barbecue na varanda. Temos mesmo que arranjar uns aposentos melhores em Sydney quando voltarmos...
Houve ainda tempo para conhecermos melhor o nosso sobrinho de um ano e para preparar o baby shower da minha irmã. Que felicidade :)



A tradição já não é o que era...



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Quando morava cá, um dos meus programas preferidos de sábado de manhã era dar um passeio pela baixa e quando cheguei quis ir ver se estava tudo como me lembrava.
Já sabia que muita coisa tinha fechado mas acho que não estava preparada para o que encontrei.
As poucas lojas ainda em funcionamento estavam às moscas. Fui surpreendida por uma ShopOne enorme que não conhecia. Entrei na loja e era a única pessoa lá dentro. Umas 5 empregadas conversavam atrás do balcão alheias à minha presença. Seria de esperar que a crise fizesse as pessoas trabalharem com mais afinco e simpatia, tentando manter os poucos clientes que ainda mantêm as lojas a funcionar. Mas não, o facto de eu precisar de fazer uma pergunta pareceu uma maçada. Atendimento péssimo...

O cenário era um bocadinho dramático; restaurantes fechados, esplanadas vazias, um centro comercial abandonado, lojas de roupa barata de muito má qualidade (tipo chineses) a ocupar o lugar de outras que até eram boas, poucos turistas, ninguém nas lojas. Que tarde tão deprimente...
A caminho do carro fui abordada por uma daquelas senhoras das igrejas que me estendeu um folheto com o título "Consolo para os deprimidos".
Devia estar com um ar mesmo triste! Foi o suficiente para jurar a mim mesma que não volto à baixa nestas férias. Está visto que o que se aproveita do Algarve ainda é a comida e as praias (embora o tempo também esteja tímido).

Entretanto, para não deprimir mais, estamos de partida para "a Europa" e esperamos apanhar o verão já a bombar no nosso regresso daqui a duas semanas. See you soon Algarve :)

Back home



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Passou uma semana desde que aterrámos em terras lusas.
O tempo voou e já deu para perceber que os dois meses de férias vão passar num piscar de olhos.
Houve tempo para almoços, lanchinhos, jantares e cafezinhos com amigos e família, mas ainda temos muitas "capelinhas" para visitar.
Agenda completamente preenchida e muita organização para encaixar vários encontros e pessoas no mesmo dia. Estas férias cansam! Ufff!
Mas vale muito a pena. É bom estar de volta! :)


Welcome



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É caso para dizer... finalmente chegaram!!! :) Agora são semanas para aproveitar e matar saudades de casa, dos amigos, da comida, enfim... do que quiserem!

Benvindos a casa! :)

Novidades



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Blog parado é sinónimo de pouco tempo. E não é só o trabalho que me tem mantido ocupada, há também os preparativos para a viagem a Portugal (e o inevitável empacotar), burocracias da próxima fase do visto e novidades por lá que implicam sessões de skype mais frequentes para me ir mantendo a par.

A melhor dos últimos tempos é que vou (voltar a) ser tia! E desta vez é uma menina, que está na barriga da minha irmã. Não querendo tirar a importância ao primeiro sobrinho (da irmã dele), que acabou de fazer 1 aninho e que estou ansiosa por conhecer finalmente, esta gravidez agora é especial. É a minha mana! Aquela menina com quem eu cresci agora vai ser mãe! E eu estou radiante com a notícia!

E se antes de saber o sexo, me consegui controlar muito bem sem comprar coisas para o bebé, agora já não prometo nada e sou capaz de perder a cabeça com coisinhas minúsculas e fofas em tons de rosa.

Imagem daqui

Mana, estou quase quase a chegar para ver essa barriga ao vivo!

Só aqui!



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Sábado à noite a caminho da cidade. No autocarro ia uma miúda vestida de girafa.
No regresso para casa iam sentados no banco à minha frente o Capuchinho Vermelho e o Lobo Mau.
E não é Carnaval :)

Zen



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Nós adoramos a zona onde moramos. Estamos a 5 minutos (a pé) da praia, é uma zona calma, com restaurantes e supermercado a dois passos e temos transportes frequentes para a cidade. A casa em si, já se sabe, é um estúdio pequenito mas acolhedor. Mas... Há sempre um "mas" e aqui é o vizinho do lado. O vizinho do lado bebe e de vez em quando convida os amigos para umas festarolas a meio da semana. O vizinho do lado também discute com a namorada dia sim dia sim e ocasionalmente com direito a bater de portas e espalhafato pelo corredor comum.

Uma noite chegámos a casa e demos de caras com um monte de roupa de mulher no chão, em frente à porta da rua. O vizinho tinha posto a namorada fora de casa, numa cena típica de filme. Embora dispensasse o "espectáculo" e não deseje mal a ninguém, confesso que me ri por dentro. É que os fins de semana com ela lá resultavam sempre numa gritaria de "F words" e bater de portas logo pela fresquinha. E realmente, no fim de semana seguinte dormi como um bebé. Foi bom enquanto durou, mas pouco tempo depois voltou ao mesmo.

Quando hoje de manhã ouvi transportar coisas pelo corredor e vi a carrinha das mudanças lá em baixo nem queria acreditar. Vão mudar-se de vez!
Portanto nos próximos dias espero estar em modo zen, a apreciar o silêncio e a paz por estas bandas (enquanto dura).
Vamos lá ver que género de vizinho nos vai calhar na rifa a seguir...


2 anos



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imagem weit


E parece que foi ontem que chegámos.
Feliz aniversário de Austrália!

Ponto alto do meu dia*



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Conheci o Stig!
Quer dizer, não posso garantir que fosse mesmo o "verdadeiro Stig", que eu cá não sei quem está por baixo daquele capacete no programa, mas era um cliente do café que tinha esse nome.
Ou será que estava só a gozar comigo? É que nós temos que perguntar sempre o nome aos clientes para escrever no copo, assim tipo Starbucks, e já apanhei uma dupla que se diziam chamar Spider Man e Batman. Huummmm...


* post dedicado ao meu N. que é super fã do Top Gear


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Imagem weit


Sair de casa para ir trabalhar quando ainda é noite cerrada, em pleno Verão, não é lá muito agradável. E não é só sinal que me levanto demasiado cedo, também é sinal que o S. Pedro australiano nos voltou a brindar com uma semana nublada, com probabilidades de chuva, vento, ou trovoada (ou tudo junto!), em pleno Verão!
Oh St Peter, não chega já de brincadeiras?

Viagens compradas!



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Ainda falta um bocadinho para voltar a Portugal mas sei exactamente o que quero fazer quando lá chegar:

- Comer uma torrada de pão caseiro
- Ir "às tostas" na praia de Faro
- Passear e comer um gelado na marina de Vilamoura
- Ir ao Fórum com a mãe num sábado de manhã
- Almoçar um bom peixe assado
- Jantar no nosso Mexicano preferido
- Beber um café com amigos no "Havana"
- Fazer compras no Colombo ou no Dolce Vita (ou ambos) com a mana
- Férias em Monte Gordo
- Apanhar conquilhas na praia de manhã e cozinhá-las para o jantar
- Comer uma bola de berlim na praia
- Beber um cocktail no bar dos "bifes" com as palhinhas gigantes
- Ir fazer compras (e encher o depósito) a Espanha e comprar bolinhos ao kilo no Mercadona
- Ver (mais) um concerto dos Xutos
- Receber amigos na nossa casa
- Brincar com o nosso novo sobrinho
- Passar um domingo a ver filmes no sofá com o gato Calvin no colo


Daqui a 4 meses, por esta hora já estamos no avião a caminho.
Que comece a contagem decrescente! :)


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Onda de calor pela Austrália. Ontem os termómetros chegaram aos 42 graus. Muitos incêndios como se previa, alguns com suspeita de fogo posto, para não variar pessoas más e ignorantes há em todo o lado. No café pudemos ir todos de calções mas mesmo assim não se podia com o calor. Mal saí enfiei-me num autocarro com ar condicionado a caminho de casa. Má escolha, devia era ter ido ao cinema como o colega francês. O estúdio estava um forno.
O alarme de incêndio disparou a noite toda. A última vez que me lembro de me levantar e apontar a vassoura ao tecto para o desligar eram 2 da manhã. Estavam 36 graus. Quando finalmente arrefeceu um bocado restavam-me 2 horas de sono. O despertador tocou às 5, com uns frescos 22 graus (sim, uma descida brutal), quando finalmente se estava bem na cama. Ninguém merece!
E hoje , claro, cara de zombie, olheiras até ao pescoço e péssimo humor. Não devia haver uma lei que dissesse que as pessoas que não têm ar-condicionado em casa deviam ter direito a um dia de folga para dormir depois de uma noite destas? Eu acho que sim...

Dear Immigration Department



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Pronto, era só isto.
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