Sydney Opera House

Sydney Opera House

Cairns e Great Barrier Reef - Parte II



1 comentários
No dia seguinte acordámos fresquinhos...erhhh...espera lá...não foi bem assim...
A noite foi passada a acordar de cada vez que mais um grupo de japoneses chegava ao hotel. Sim, diz que Cairns é um destino favorito para eles e pelos vistos vêm aos magotes e chegam de madrugada. E vá de arrastar as malas com rodinhas à porta dos outros quartos às 2 da matina, conversando alegremente, como se aquilo não fosse hora para o resto dos hóspedes estar a dormir.
É que hotel onde ficámos não era nenhum Ibis com corredores alcatifados, eram vários edifícios separados e as portas dos quartos estavam "na rua", junto aos caminhos onde eles passavam.

Podia ser um refúgio de calma...não fossem o raio dos japoneses!

Adiante, a primeira paragem do segundo dia foi no posto de turismo, para marcar o cruzeiro na Great Barrier Reef para o dia seguinte.
Havia um sem número de coisas para fazer em Cairns. Podíamos ter ido andar de teleférico sobre a floresta tropical, ou ter ido a um dos muitos zoos lá do sítio, ou a um passeio de barco pelos pântanos (que incluía uma sessão de alimentação de crocodilos), ou voar de helicóptero ou de avião sobre o recife, ou fazer rafting no Barron River... Havia excursões que nunca mais acabavam! A única opção que ainda considerámos foi o teleférico, mas depois de desembolsarmos $300 na excursão da Great Barrier Reef, que era o que queríamos mesmo fazer, decidimos que este dia ia ser low cost e que podíamos dispensar pagar outros $220 para o teleférico.

Então preparámos umas sandes de atum e fizemo-nos à estrada, para um passeio gratuito pelas atracções naturais das redondezas. A ideia era mesmo boa, o rapaz do posto de turismo tinha-nos assinalado no mapa um percurso em círculo, perfeito para passarmos por uma série de pontos de interesse e voltar à cidade ao fim do dia. Só não contávamos que, logo naquele dia, a única estrada que permitia fazer este percurso estivesse cortada num ponto, o que implicava ter que voltar tudo para trás... Enfim, alterámos um bocadinho o itinerário mas não desistimos, não havia de ser nada...

Primeira paragem, The Boulders, uma reserva natural, com um lago onde se podia tomar banho (não havia sinal de crocodilos e a água era transparente, mas nunca fiando..), um parque com barbecues e mesas de pic nic, e vários percursos pedestres pela natureza.

The Boulders

The Boulders

Como o caminho era longo, não ficámos muito tempo ali. Afinal as próximas paragens com cascatas prometiam e nós estávamos ansiosos por lá chegar, mesmo sem termos ideia do que íamos encontrar...
As Josephine Falls são de tirar o fôlego e se não fosse o caminho que tínhamos pela frente, acho que tínhamos passado ali o resto do dia, só a admirar a paisagem...

Josephine Falls

Having fun - Josephine Falls

Contemplando a natureza - Josephine Falls

Próxima paragem, Milla Milla Falls. Havia outras duas cascatas ali por perto, mas as horas de viagem acumulavam-se e escolhemos ver só a principal. Para os algarvios, imaginem o Pego do Inferno umas 50 vezes maior e ficam com uma ideia da magnitude desta cascata. Um espectáculo!

Milla Milla Falls

Por esta altura o cansaço já começava a tomar conta de mim, enquanto olhávamos para o mapa e ponderávamos se dávamos o passeio por concluído e voltávamos para trás, ou continuávamos para ver uma árvore centenária que o rapaz do posto de turismo dizia ser imperdível... Decidimos continuar, apesar de eu ter ido a resmungar que íamos andar mais uma hora na estrada só para ver uma árvore...
Mas o rapaz do posto de turismo tinha razão, não era só uma árvore. Era um gigante com mais de 400 anos e um fenómeno raro que a transformou numa coisa única. Só vendo...

Curtain Fig Tree - Yungaburra

Curtain Fig Tree - Yungaburra

Dali foi fazer o caminho todo de volta para Cairns. Estávamos perto se a estrada não estivesse cortada a seguir, mas não tivemos alternativa senão voltar para trás e fazer o mesmo caminho. Mais umas horas de viagem e chegámos ao hotel estafados.

Mas ainda saímos para jantar e ele ainda me conseguiu arrastar para o mercado nocturno para comprarmos chapéus, já depois da hora a que nos devíamos ter deitado. É que o dia a seguir ia ser passado todo num barco no mar e nós tínhamos que ir preparados, que o sol aqui não é para brincadeiras...

(to be continued...)

1 comentários:

  1. Parece um passeio bem agradável...agora a parte dos crocodilos, alforrecas, cobras e demais, deixa um bocado de receio.

    Aqui na tuga ainda só temos que nos preocupar com as carraças...

    G

    ResponderEliminar

newer post older post